Os parasitas precisam se dispersar no ambiente para trocar de hospedeiro, e isso eles fazem através de ciclos de vida, alguns até muito complexos. Normalmente dispõem de dois tipos de hospedeiro, normalmente um ser humano e um animal, estando em um estágio da metamorfose em cada.
As adaptações ao parasitismo são assombrosas - desde a transformação das probóscides dos mosquitos num aparelho de sucção, até à redução ou mesmo desaparecimento de praticamente todos os órgãos, com excepção dos órgãos da alimentação e os reprodutores, como acontece com as ténias e lombrigas.
Alguns parasitas são de tal forma modificados que se torna difícil associá-los a espécies afins que têm vida livre, como acontece com muitos crustáceos (por exemplo, o rizocéfalo).
Um outro caso de adaptação relaciona-se com a sua forma de disseminação: nos casos do plasmódio da malária ou da bilhárzia, a reprodução sexuada não se dá dentro do hospedeiro, mas sim dentro doutra espécie, que pode servir apenas de vetor para a infecção de outro hospedeiro.
O equilíbrio entre as populações de parasitas e hospedeiros depende da virulência do parasita e do sistema imune do hospedeiro. Alguns parasitas se aproveitam da baixa imunidade ou demora na resposta imune para se reproduzir e se alimentar. Bactérias da pele podem ser citadas como exemplo. Elas vivem normalmente sobre a pele, porem se houver algum tipo de lesão elas podem penetrar no organismo e causar uma infecção. O vírus HIV tem mecanismos para suprimir as defesas do ser humano. Outros parasitas têm estratégias para burlar os anticorpos do hospedeiro. Bactérias capsuladas são escorregadias e conseguem escapar da fagocitose. Bactérias da mesma espécie, porem sem cápsula, podem absorver DNA de bactérias capsuladas mortas e passar a produzir cápsula para sobreviver no organismo.
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